Vinte anos de silêncio
De esperança e solidão
Sem usar palavra alguma
Com medo de ouvir um 'não'
Vinte anos de segredo
De vazio em minha vida
Sem contar o meu segredo
À você, minha querida!
Vinte anos sem um gesto
Uma palavra sequer
Escravo de seu encanto
De seu fascínio, mulher
Vinte anos que passaram
Qual se fosse uma prisão
Sem dizer qualquer palavra
Com medo de ouvir um 'não'
(Declamado)
"Vinte anos adorando o seu rostinho encantador
Vinte anos na incerteza de ganhar o seu amor
Sei que vim predestinado a cumprir essa missão
Vinte contas que carrego no rosário da ilusão"
Vinte anos se passarm
Resolvi falar, enfim
Mas você me destruiu
E não quis dizer um 'sim'
Ontem era uma esperança
Hoje é só desilusão
Nada queima com mais força
Que a dureza do seu 'não'
Visita À Goiás
Goiá / Sidon Barbosa
Qualquer dia destes pego um avião
E vou pra Goiás matar uma saudade
Descer em Goiânia que felicidade
Rever a cidade que amo demais
Quero visitar a sede dos artistas
Rever meus colegas artistas goianos
Voltar aos tempos dos meus vinte anos
Que a mente saudosa não esquece mais
Faço uma entrevista com o Morais César
Depois o Claudino quero conhecer
Aqui distante sempre ouvi dizer
Dos belos programas que esta gente faz
Naquela terra vivi muitos anos
E com orgulho aqui eu confesso
Se os meus discos fizeram sucesso
Uma grande parte eu devo a Goiás
Quero visitar o bazar Paulistinha
Ver o Waldomiro velho companheiro
E convidá-lo para meu parceiro
Numa pescaria no rio Araguaia
Depois pretendo rever as fazendas
E revivendo um tempo saudoso
Ouvir o pio do Jaó manhoso
Nas matas goianas quando o sol desmaia
Volta ao pasado ( Zilo e Zalo )
Goiá
Ah se eu pudesse, meu Deus
Voltar ao tempo passado
Rever o lago encantado
Do meu amado sertão
Pisar de novo os caminhos
Por entre serras e campos
A perseguir pirilampos
Na noite de São João
Quisera ter a ventura de ter os meus horizontes
Beber a água das fontes que nunca pude esquecer
Estar no meu passo verde
Lugar cor de esperança que minha alma criança
Talvez jamais volte a ver
Que coisa estranha essa vida
Como é cruel o destino
Que leva o sonho menino
De todos os corações
Só ficam as doces lembranças
Daquilo que não se esquece
A alma se desvanece
Num vendaval de ilusões
O madrugada cheirosa da minha terra
Querida os bons momentos da vida
Que tão distante já vão a minha grande saudade
É uma volta ao passado num livro interpretado
Nas cordas do coração
Vovó Rita ( Valdery e Mizael )
Goiá e Valdery
Dá licença, Vovó Rita,
Vim beijar o teu rosário,
E te dar os prabéns,
Neste seu aniversário. ( bis )
Vovó Rita é preta velha,
Do tempo da escravidão,
É dia da tua festa,
Vim pedir tua benção ( bis )
Vovó Rita é da Bahia,
Da terra do bom Jesus,
Deus te dê muitos poderes,
E aumenta a tua luz. ( bis )
E adeus, oh Vovó Rita,
Até o ano vem vem;
Se ainda estiver vivo,
Venho lhe dar os parabéns ( bis )
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