Messalina
Goiá e Marciano
Deixa-te desse orgulho,
Podre messalina, dos tempos modernos.
Eu te admirava,
Mas de hoje em diante já não sou teu fã.
Esta matéria podre,
Células terrestres que compõem o corpo.
Servirá de pasto,
Numa campa escura do nosso amanhã.
Refrão:
Quem sou eu...
Mero peregrinio, ante mil espelhos,
Eu não sou ninguém para dar conselhos,
Repito sozinho, meu Deus, quem sou eu...
Mas eu sinto,
Muito sutilmente a presença de alguém,
Trazendo-me versos talvez do além,
Parta dar conforto a quem se perdeu.
Vieste de outras eras,
Trazendo contigo a nobre missão;
Na podridão do mundo,
Pegaste de novo, instinto animal,
Pois cuida-te menina,
porque este corpo já não vale nada,
Mas resta-te o conforto.
De cuidar da parte espiritual.
Meu Coró
Goiá e Plínio Alves
Minha cidade é terra da alegria,
Tem amor e poesia, tem sorrisos pelo ar,
E um recanto de carinho e amizade,
Onde a felicidade escolheu para morar.
No meu Coró, se improvisa num segundo,
É o show maior do mundo, tem artistas pra sobrar.
Toda a cidade na alegria toma parte,
Cada um com sua arte diferente pra mostrar.
Refrão:
Ai, saudade tenha dó!
Vou voltar pro meu Coró. (bis)
hoje tão longe, vem ao peito a grande mágoa,
Pois quem bebe aquela água, já não fica mais aqui,
Ai, quem me dera, ver agora a cascata,
Murmurando lá na mata, na fazenda Buriti,
O Poço verde, a Cachoeira, a natureza,
Nunca vi tanta beleza, tanta paz e união,
E o sorriso de uma coromandelense,
Deixa a alma em suspense e abala o coração.
Foi numa tarde, contemplando o sol poente,
Embalado mansamente, pela doce emoção;
Chorei ouvindo o cantar medioso,
Do canário caprichoso, da fazenda do Fundão,
louca saudade, do luar lá da Lavrinha,
Na areia tão fininha que parece ouro em pó;
E o sol brilhante ao nascer de um novo dia,
Derramando poesia, pelas ruas de Coró.
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