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Goiá - Musicas R
Goiá - Musicas R

 

 

Recordação

 

Goiá e Nenete

 

Amargurado pela dor de uma saudade
Fui ver de novo o recanto onde eu nasci
Onde passei minha bela mocidade
Voltei chorando com a tristeza que senti
Vi a campina que brincava com maninho
Vi a palmeira que meu velho pai plantou
Chorei demais com saudades do velhinho
Que Deus do Céu há muitos anos já levou!

 

Refrão

E onde estão meus estimados companheiros
Se foram tantos janeiros desde que eu deixei meus pais
Adeus lagoa 'Poço Verde' da esperança
Meu tempinho de criança que não volta nunca mais!

 

Meu pé de cedro desfolhado já sem vida
Final amargo de uma rósea esperança
O monjolinho quero ouvir sua batida
A embalar a minha alma de criança
Manso regato que brotava lá da serra
Saudosa fonte que alegrava o meu viver
Adeus paisagem céu azul da minha terra
Rincão querido hei de amar-te até morrer!

 

E onde estão meus estimados companheiros
Se foram tantos janeiros desde que eu deixei meus pais
Adeus lagoa 'Poço Verde' da esperança
Meu tempinho de criança que não volta nunca mais!

 

Retalhos de saudade

 

Goiá e Francisco do Carmo

 

Manso remanso que murmura docemente
Neste retiro silencioso no sertão
Os cavaquinhos dando volta na corrente
Com a cigarra a zunir no espião
De muito longe vem o som da fazendinha
É o retireiro a tratar da criação
O sol se põe, a tarde cai, a noite desce.
Neste amado fim de mundo quase morro de emoção


Piá de novo meu querido bafural
Na velha calva que outrora foi caminho
Enquanto fazes contra canto a urutal
Deixa que eu volte ao passado com carinho
Serra das nesas, lá morou a tia Zefa
Tia Badia muito além do douradinho
Pelas quebradas há um canto diferente
Rouxinol desiludido que retorna hoje ao ninho



O sertanejo sempre volta as origens
No desespero de encontrar tranqüilidade
Embora quase não existam matas virgens
A gente encontra os retalhos de saudade
Uma tapera com os restos de um curral
São fragmentos do que foi a mocidade
Se a saudade é um bem que me faz mal
Vou vivendo de lembranças para ter felicidade

 

Reze Por Mim Ao Por do Sol ( Valderi e Mizael )

 

Goiá e Praense ( composição )

São cinco horas, vida minha, já vou indo
Alma de ouro que cuidou tanto de mim
Na nova rota que preciso ir seguindo
Não sei ao certo se é começo, meio ou fim.



Quando ouvir à tardezinha meu amado curió
Reze por mim reze por mim, reze por mim ao por do sol.



Meu cisne branco lá no algo entre as flores
Vaga tranqüilo sob a brisa matinal
Enquanto sofrem em silencio dois amores
Que se abraçam em um grande adeus final.



Quando ouvir o curiango na estrada em caracol
Reze por mim reze por mim, reze por mim ao por do sol.



Amada estrela que me guia com carinho
Sempre amparando meu barquinho sobre o mar
Não chore ao ver-me sumindo no caminho
Com fé a calma, peça a Deus pra me ajudar.



Por onde quer que eu esteja a sua prece é o meu farol
Reze por mim reze por mim, reze por mim ao por do sol.

 

www.opoetagoia.no.comunidades.net 

 

Rádio Café Viola

 

Todos os direitos resevados